Elos indissolúveis

Hoje presenciei dois episódios semelhantes que tocaram meu coração. O primeiro foi ver um casal de velhinhos passeando pelo shopping, ela numa cadeira de rodas, ele empurrando a cadeira, no maior cuidado com sua esposa, levando-a para tomar sorvete. Achei tão fofo, e percebi o quanto é bom amar e ser amado. O segundo episódio que vi? Adivinhem... No mesmo dia, poucas horas depois, vi outro casal de velhinhos, a senhora também estava numa cadeira de rodas e o senhor estava empurrando-a. Eles arrumadinhos chegando em um aniversário.

Vejam a tamanha coincidência, ver dois casais numa situação semelhante, não comum, no mesmo dia. Foi aí que conclui, o quanto o amor é duradouro, o quanto é bom ter alguém do nosso lado, com quem podemos contar em todas as horas, para ir até ao fim do mundo se for preciso, juntos, invencíveis, sempre felizes, indepedente das circunstâncias, passeando, e mesmo as respectivas esposas não podendo caminhar, os maridos estavam lá, velhinhos, com dificuldade para caminhar, mas ao lado dos seus amores. E se fossem os maridos que estivessem impossibilitados de caminhar, suas esposas com certeza estariam levando-os também. Achei isso a coisa mais linda do mundo.

É uma bonita história de amor, achar a alma gêmea, casar, ter filhos, netos, bisnetos, tataranetos, e mesmo depois de bem velhinhos, passear por aí de mãos dadas, namorando com o mesmo e eterno amor, ainda e sempre!

"E até quem me vê lendo jornal, na fila do pão, sabe que eu te encontrei." :)